quinta-feira, 29 de outubro de 2009

DIFERENTES RITUAIS CRISTÃOS LIGADOS À CRUZ DE CRISTO NOS QUATRO PRIMEIROS SÉCULOS

Por incrível que pareça, não era a cruz o símbolo do cristianismo, no século em que viveu Jesus. Era o peixe.

Aos poucos ela ganhou notoriedade, ao ponto de ser costumeiramente visualisada de forma sobrenatural, nas narrativas cristãs, até o IV séc. d.C., como no famoso relato do Imperador romano Constantino, que afirmou ter visto uma cruz nos céus, o que o teria levado a aderir posteriormente ao cristianismo.

Nos primeiros séculos da nossa era, os cristãos tinham o hábito de pintar uma cruz na parede oriental das casas, com o objetivo de fazer oração na direção do Oriente, sete vezes ao dia.

Posteriormente, a cruz deixou de ser pintada na parte oriental da casa e passou a ser pintada ou pregada em qualquer espaço do lar, sem levar em consideração a direção.

Ainda, hoje, principalmente no Nordeste brasileiro, é comum algumas pessoas fazerem o sinal da cruz com os dedos com o objetivo de desviar o curso de uma ventania (ou redemoinho, como é chamado aqui).

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

PLANETA TERRA NÃO REGISTRA NASCIMENTOS E NEM MORTES DURANTE 10 DIAS DA EXISTÊNCIA HUMANA

Não estamos falando de um episódio bíblico ou algo do gênero. Nada disso. O relato a seguir é científico e está amparado segundo informações históricas.

Nos dias 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14 de outubro de 1582 não houve nascimentos e nem mortes de seres humanos simplesmente porque tais dias nunca existiram no calendário gregoriano.

O motivo dessa inexistência se deve exatamente pela mudança do calendário juliano para o gregoriano. Ao fazer os ajustes necessários, percebeu-se que dez dias deveriam ser excluídos da contagem uma única vez.

Foi o que ocorreu. Do dia 4 de outubro de 1582 "pularam" diretamente para o dia 15 de outubro do referido ano.

Mas atenção: levamos em conta somente o calendário gregoriano. Pelo calendário judeu, por exemplo, tais dias existiram oficialmente, assim como em outros calendários. Quanto ao calendário muçulmano, tais datas ainda não chegaram, vez que para eles o ano 1 começa em 622 da nossa era.

Portanto, seria muita pretensão da nossa parte dizer que não houve nascimento e mortes nesse curto período.

O certo é que, para aqueles que adotam o calendário gregoriano (a grande maioria dos países do mundo) de fato não há registros de nascidos e mortos em tais datas.

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

D. PEDRO II E MARECHAL DEODORO TROCARAM INSULTOS E PIADAS EM PLENA REUNIÃO DURANTE A CRISE DO IMPÉRIO BRASILEIRO

Marechal Deodoro da Fonseca, sucessor de D. Pedro II, interessado no fim do Império, passou a tratar o então imperador com certo desdém, mesmo quando ainda estava subordinado ao herdeiro Português.

Certa vez os dois se encontraram em uma reunião, juntamente com outos convidados, a fim de tratarem acerca da crise do Império.

Nessa ocasião, Marechal Deodoro deixou que sua espada caísse no chão, o que gerou um susto no imperador, vez que este estava cochilando em plena reunião.

Assustado, ao perceber a espada caindo, teria dito ao Marechal:

"Deodoro, na guerra não se pode deixar a espada cair!"

Na mesma hora, Deodoro respondeu:

"E na governança de uma nação, não se pode cochilar, D. Pedro!"

O imperador cochilou e os militares tomaram o poder.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VARAS JUDICIAIS: CONHEÇA A ORIGEM DA PALAVRA "VARA" ASSOCIADA À JUSTIÇA

No período do Brasil colonial havia basicamente três ou quatro tipos de juízes de Direito que atuavam em nossa terra.

Dois, porém, tinham símbolos que o identificavam: Juiz Ordinário e o Juiz de Fora, cujas competências se diferenciavam claramente.

O primeiro deles era escolhido na própria comunidade e tinha poderes mais ligados às questões políticas, ao passo que o segundo era nomeado por Portugal e tinha poderes mais ligados às questões comerciais.

O cargo de Juiz de Fora foi criado por Portugal no século 14.

Quando o Juiz de Fora chegava a uma cidade da Colônia brasileira, a competência do Juiz Ordinária cessava.

Cada um deles tinha por símbolo uma vara e deveriam conduzi-la quando fossem atuar.

A cor da vara do Juiz Ordinário era vermelha, enquanto a vara do Juiz de Fora era branca, que simbolizava a paz.

Portanto, guardadas as devidas proporções, o Juiz de Fora seria uma espécie de Tribunal em relação ao Juiz Ordinário.

A tradição não morreu e a palavra "varas" passou a ser o que modernamente determina a competência dos juízes, em razão da distribuição ou da matéria.

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

NA GRÉCIA ANTIGA AMARRAVA-SE O TESTÍCULO DO HOMEM PARA COMPROVAR TEORIA ACERCA DO SEXO DO BEBÊ

Acreditava-se, na Grécia Antiga (no tempo de Aristóteles), que o sexo da criança era determinado unicamente pelo testículo do homem.

Também criam que, ao ejacular, o homem já lançava o bebê pronto e acabado no útero da mãe, no mesmo formato quando nasce, cabendo à mãe apenas alimentá-lo e dar as condições para que crescesse e nascesse saudável.

Os gregos antigos acreditavam também que o testículo direito era responsável pelo sexo masculino do bebê e o testículo esquerdo pelo sexo feminino. Ou seja, se nascesse um homem, é porque o bebê havia sido lançado do testículo direito do pai. Se nascesse mulher, do testículo esquerdo.

Para se comprovar a veracidade dessa crença, fizeram o seguinte: selecionaram alguns casais, que passaram a fazer sexo, cujo testículo do homem era amarrado de modo que impedisse a passagem dos espermatozoides.

Assim, o homem que tinha o testículo direito amarrado, nasceu um bebê do sexo masculino. De igual modo, homens que tiveram o testículo esquerdo amarrado, nasceu-se mulher.

Verificaram, portanto, que a tese era completamente furada e caiu por terra um mito, uma tese até então aceita entre os próprios estudiosos da época.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PUNIÇÃO CÔMICA E CRUEL NA ROMA ANTIGA

Na Roma antiga havia punição para todo gosto, digo, para diversos crimes. Não era estranho o exílio, o açoite por varas, o estrangulamento, o lançar o réu contra rochas, o decapitar os condenados, a pena de morte, etc.

Mas havia uma punição deveras cômica e cruel (como se as anteriores não fossem cruéis, com exceção do exílio, onde o apenado tinha grande liberdade) e tal punição era aplicada nos casos de parricídio (assassinar o próprio pai).

Os condenados por parricídio eram lançados na água, amarrados dentro de um saco. Isso já seria cruel por si só.

O lado cômico?

Juntamente com o infeliz condenado, os algozes colocavam neste mesmo saco um cachorro, um macaco, uma cobra e um galo. Concluída a desgraça, amarravam a boca e precipitavam o maldito saco água abaixo, pois dentro desse saco era colocado um objeto pesado, capaz de fazer afundá-lo sem mais delongas.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

HOMEM SOBREVIVEU MAIS DE 24 HORAS DENTRO DE UMA BALEIA

O fato aconteceu no mês de fevereiro de 1891*, perto das Ilhas Falkland. O baleeiro 'Star of the East' circulava próximo às referidas Ilhas, quando o vigia viu uma baleia grande a 4 Km de distância.

Capturada a baleia, após a perda de um dos escaleres e após o desaparecimento de um dos tripulantes, cujo nome era James Bertley, a tripulação restante, armada de machados e de pás começaram o trabalho de abertura e remoção da gordura.

Decorrido um dia inteiro de serviço, e parte do período noturno, abandonaram temporariamente a tarefa, deixando o serviço remanescente para o novo dia que se avizinhava.

Chegado o dia seguinte, ergueram a baleia em ganchos e a levaram para o convés. Quando os marinheiros olharam para o interior da baleia (meio aberta) constataram que havia um objeto semelhante a um ser humano. O nome dele: James Bertley.

Isso mesmo. Era o marinheiro que havia desaparecido por ocasião da captura da baleia e do naufrágio de um dos escaleres.

Os marinheiros notaram então que o 'alimento' estava desmaiado e encolhido. Retirado do estranho local, foram realizados os cuidados para que tentassem reaver a saúde do sr. James Bertley.

Êxito na empreitada. O tripulante que fora engolido pela baleia teve as suas forças recompostas, bem como a lucidez.

Seu rosto, pescoço e suas mãos tinham sido alvejados até ficarem com um branco doentio. Quando perguntado, Bertley afirmou que provavelmente continuaria a viver dentro daquele ambiente sombrio até morrer de fome, porque seu desmaio foi causado por medo e não por falta de ar.

Prova científica:

O fato fora constatado após meticulosa investigação científica de dois cientistas, um de nome M. de Parville, redator científico do Journal des Debats, de Paris.
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*Há mais dois casos semelhantes, um ocorrido no ano 1758 e o outro em 1771, quando os homens engolidos foram vomitados pelas baleias comilonas, algum depois.

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