quinta-feira, 29 de abril de 2010

PAI TINHA ATÉ CINCO DIAS DEPOIS DO NASCIMENTO DO FILHO PARA DECIDIR SE O MATARIA

Na Grécia Antiga o pai tinha plenos poderes sobre o filho (e mesmo sobre a esposa). Tanto o aborto como a exposição de filhos recém-nascidos eram meios legítimos para os genitores se livrarem dos filhos indesejados.

Depois de nascida, a criança tinha a sorte lançada nos cinco primeiros dias de vida, em cujo período o pai decidia se aceitaria o filho ou se o rejeitaria.

Se aceito, decorridos os cinco dias, era iniciado o culto da família. A cerimônia constituía de festas e de um ritual um tanto peculiar: a ama de leite segurava o bebê e os pais e convidados faziam voltas em torno do altar doméstico. Em seguida o bebê recebia uma unção de óleo e depois era levado à água lustral.

A mãe cumpria o resguardo pelo tempo de 10 dias, e, depois desse tempo, estava liberada para as práticas habituais.

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