quinta-feira, 25 de março de 2010

I SÉCULO d.C.: MAIS DE DOIS MIL LIVROS EM LÍNGUA GREGA E LATINA FORAM QUEIMADOS

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A ordem partiu de Otávio Augusto, primeiro imperador romano (27 a.C. a 14 d.C.).

Augusto era obstinado por tudo que tivesse relação com predições, adivinhações e afins.

Ele era altamente supersticioso.

Durante seu governo mandou buscar em todas as partes livros que contivessem predições em grego e latim. Enviou "caçadores" de livros para os confins do Império.

Conseguiu recolher mais de dois mil volumes desses livros. Mandou queimar todos aqueles cujos autores fossem anônimos.

Deixou ordens expressas para que só não fossem queimados os livros sibilinos, que são coletâneas de oráculos trazidos da Grécia para Roma.

Feita a triagem, guardou os livros selecionados em duas caixas douradas e as colocou aos pés da estátua de Apolo Palatino.

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